O Núcleo de Prevenção à Violência e Promoção da Saúde promove, numa parceria com a Prefeitura de Cambé, oficinas para reforçar aos profissionais de diversos segmentos a necessidade de notificar casos constatados ou suspeitos de violência contra crianças e adolescentes, mulheres, idosos e pessoas com deficiência.

As oficinas serão ministradas em quatro espaços para abranger diferentes regiões do município. Serão convocados os agentes de setores como saúde, educação, lideranças comunitárias e Assistência Social que atuam em cada uma dessas localidades. Também serão convocados órgãos como a polícia, o Ministério Público e a Vara da Infância.

As oficinas começam no próximo dia 23 (segunda-feira) no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do jardim Ana Rosa. No dia seguinte (24 de maio), é a vez do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do jardim Novo Bandeirantes sediar as oficinas. O CRAS do jardim São Francisco e o Centro da Juventude do jardim Castelo Branco recebem o evento nos dias 25 e 26 de maio, respectivamente. As atividades devem ocorrer das 14h às 16h.

O Núcleo é composto por diversos atores, como servidores da Assistência Social, da Saúde, da Educação, do Conselho Tutelar, além de representantes dos Conselhos Municipais de Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente. Nas oficinas, essa articulação irá orientar os participantes sobre o preenchimento correto da ficha de notificação e repassar dados acerca do fluxo de atendimento para casos de violência.

De acordo com a diretora de proteção social especial da Secretaria Municipal de Assistência Social, Flávia Iwakura, os serviços devem notificar casos envolvendo violência física, psicológica, sexual, além de abandono e negligência. “É importante agir para que nenhuma vítima de violação de direitos fique invisível ao acolhimento da rede de proteção”, completa ela.

Conforme a Presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Lucimara Frasson, a oficina é uma alusão ao 18 de maio, que é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.  “Ações como essa são estratégias de combate contra o abuso e exploração sexual infantil. Quanto mais notificamos, mais concedemos visibilidade a esse problema”, finaliza. 

Sob supervisão de Thiago Mossini

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