A Prefeitura de Cambé, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, realizou durante a semana uma série de eventos que marcaram o encerramento das atividades de 2021 dos serviços de convivência desenvolvidos pelos Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

Foram três dias de eventos cujo objetivo foi o de mostrar que a convivência é um grande presente. Foram realizadas apresentações de crianças de 6 a 17 anos que se encontram em situação de vulnerabilidade social e que estão inseridas nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos oferecido pelos CRAS.

Foram realizadas oficinas de dança, música e desenho promovidas por jovens bolsistas do Programa de Agentes da Cidadania. Os eventos foram abertos para familiares dos jovens e para famílias que possuem crianças atendidas pelo CRAS.

Os eventos ocorreram no CRAS São Francisco, no Campos Verdes no Tarobá. As apresentações incluíram balé, circo e danças, além de jogos e atividades recreativas. A criançada ainda ganhou kits de doces e refrigerantes.

Os eventos também tiveram caráter informativo já que foram dadas orientações sobre a importância da convivência em sociedade e distribuídos materiais informativos sobre o combate ao trabalho infantil.

Isabela Batista, de 11 anos, estava toda animada com a participação. “Lá no projeto, a gente faz muitas atividades legais, a gente tem aula de artesanato, de dança, de circo, de teatro, também tem as oficinas de campo e de culinária”, conta.

Os serviços de convivência são uma extensão do trabalho do CRAS e atendem crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e suas famílias. As crianças têm atividades de convivência de vida em sociedade e de participação de cidadania e atividades de lazer esportes e recreação. “O serviço de convivência serve como fator de proteção contra uma serie de violências que essa criança pode estar exposta. A criança que aprende como conviver com a sua família, como fortalecer os vínculos com sua comunidade e com o seu território, ela também aprende quais são os direitos dela e ela vai exigir que sejam respeitados. Então essa criança vai ser uma criança mais protegida”, apontou a técnica da diretoria de proteção básica da Assistência Social, Cristiane Ribeiro de Souza Luz. “Acho importante minha filha participar do projeto, porque incentiva a criança a fazer alguma coisa útil”, explica Ana Lucia Sena, mãe de uma das participantes do projeto.

 

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