
A nova secretária de Assistência Social, Flávia Iwakura, discursa ao lado do prefeito Conrado Scheller e dos secretários de Governo, Frederico Ferreira, e de Comunicação, Thiago Mossini (Gisele Cabrera/Prefeitura de Cambé)
Em evento realizado na manhã desta sexta-feira (31), o prefeito Conrado Scheller anunciou que a servidora e psicóloga Flávia Iwakura, de 45 anos, é a nova secretária municipal de Assistência Social e Cidadania. Flávia substitui Lucilene Diorio, que ocupou o cargo nos últimos quatro anos.
Cambeense e servidora em Cambé há 10 anos, a nova secretária já atuou em áreas da saúde pública e assistência social e possui características e ideias inovadoras para a gestão da pasta.
“É uma felicidade para nós nomear uma servidora tão capacitada para um cargo importante. Conseguimos transformar a Assistência Social de Cambé nos últimos anos, e agradeço muito o trabalho da Lucilene nos últimos quatro anos. Temos muitos outros projetos importantes para serem tocados nessa nova gestão, identificar demandas urgentes, trabalhar com quem mais precisa e todos sob o mesmo ponto de vista, humano e igual. Tenho certeza que a Flávia, hoje, é a pessoa ideal para isso e estamos muito ansioso para o que deve vir”, destacou o prefeito Conrado Scheller.
Formação e experiência
Flávia Iwakura se formou em psicologia há 25 anos, na UniFil – então Cesulon. Ela ainda possui pós-graduação em Fundamentos da Psicanálise e em Recursos Humanos e Gestão de Pessoas.
Iniciou na área da saúde pública, no município de Rolândia, atendimento clínico e em 2015 passou a ser servidora pública em Cambé. A nova secretária começou a atuar no CREAS, na área de violação de direitos. Posteriormente, passou por coordenação, atendimentos técnicos e, na última gestão, foi diretora de proteção especial.
Desafios e expectativas

Servidores da Secretaria de Assistência Social participaram do evento de nomeação da nova secretária (Gisele Cabrera/Prefeitura de Cambé)
Conforme a nova secretária, a última gestão focou na organização da Secretaria, com aquisição de novos equipamentos, instrumentalização e contratação de pessoal. Com isso, o maior desafio agora é levantar as principais demandas que serviços como CRAS, CREAS, Convivência do Idoso, Criança e Adolescente apresentam, para o planejamento de ações e retomada de alguns itens que estavam com um ritmo mais devagar.
“Já identificamos, em uma gestão que trabalhou bastante nos últimos quatro anos, alguns itens e vamos para a execução de fato dessas ações. Hoje tenho um sentimento de muita gratidão pela nomeação. Mas acima de tudo, o foco é em justiça. Fazer justiça pelas pessoas, a começar pelo servidorismo mesmo, pelos servidores que a gente trabalha. Temos muitos servidores terceirizados, mais de 100 pessoas na nossa pasta. O intuito é poder dar voz para essas pessoas, valorizar os servidores e fazer com que se sintam felizes com o lugar. E fazendo isso, tenho certeza que essas pessoas irão transbordar esse valor em cima de quem a gente atende”, ressaltou a nova secretária.
A atuação da Secretaria de Assistência Social e Cidadania
A política Municipal de Assistência Social direciona seu trabalho para a população mais vulnerável, atuando de forma descentralizada, próxima de quem precisa de proteção social. A vigilância é permanente e busca identificar as famílias prioritárias para intervenção, especialmente aquelas que não acessam a abrangente da rede de serviços disponíveis no município. O objetivo principal é a emancipação das famílias, deixando de ser dependente de benefícios, e passando a ter mais autoestima e capacidade para resolver seus problemas, além de um projeto de vida.
Dirigidos prioritariamente às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade social, as ações desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social são organizadas em dois níveis de proteção social: básica e especial, tendo o território como espaço de expressão da cidadania e reconquista dos direitos sociais.
“E a assistência social é algo que bate no meu coração. É transformar a vida das pessoas, lidar com os mais vulneráveis, muitas vezes precisar conscientizá-los dessa situação de risco que eles vivem e tirar eles de um lugar para levar para algo melhor. E esse cidadão pode esperar um olhar mais humano, mais contato. É gente com gente. É gente que trabalha, que gosta e que quer caminhar junto. Não é aquela política de ‘chega no nosso serviço que vamos te encaminhar para alguma coisa’. Não. Nós vamos caminhar juntos. A ideia é que todo mundo chegue onde precisa chegar junto. É nisso que me baseio para a Secretaria”, completou Flávia Iwakura.