Quem passou pelo Centro Cultural nesta quinta-feira (16) pôde se encantar com tanta fofura! O ônibus do Castrapet estava fazendo a esterilização gratuita de 230 animais domésticos, entre cães e gatos. Os cadastros foram feitos em janeiro e seguiram alguns requisitos, como renda familiar de até dois salários mínimos. O Castrapet Paraná (Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos) é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e do IAT (Instituo Água e Terra), em parceria com as prefeituras.

Maurício Gomes, chefe da Divisão de Áreas Verdes da Secretaria de Meio Ambiente, explica que a castração é muito importante porque ajuda a diminuir o abandono animal. “Quando você esteriliza um animal, você evita que ele tenha ninhadas indesejadas, reduzindo a chance de que mais animais sejam soltos nas ruas”, esclarece. Segundo ele, a castração também ajuda a reduzir a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis entre os animais, como o Tumor Venéreo Transmissível (TVT), que é comum entre animais abandonados. “Depois da castração, o animal também tende a ficar menos agressivo e mais tranquilo”, explica.

Ele também esclarece que o Castrapet é uma clínica móvel, que conta com todos os equipamentos necessários para realizar o procedimento com segurança, seguindo os protocolos do Conselho Regional de Medicina Veterinária. Após o procedimento, os animais ficam em observação por um tempo e depois já são liberados para voltarem para casa com seus tutores. O projeto veio para Cambé por meio de uma emenda parlamentar do deputado estadual Tiago Amaral.

Segundo ele, as pessoas que não conseguiram castrar os animais nesta etapa vão entrar na fila de espera por novas vagas. “Nós temos um programa municipal que oferta 35 castrações por mês, quem não conseguiu no Castrapet vai ser incluído nesta opção”, explica. Gomes ressalta que uma parta das castrações, tanto do Castrapet quanto do município, são destinadas às ONGs de proteção animal da cidade. 

Rosa Cristina Peres estava com a sua gata de dois anos esperando pela castração. Segundo ela, a gatinha apareceu na sua casa grávida e teve três filhotinhos. “Para mim está sendo muito bom porque eu já estou cuidando dos filhotes e ia ter que pagar para castrá-la, então vai me ajudar bastante. Eu espero que o programa continue presente na cidade”, destaca.

Paulo Robson Oliveira também estava com a sua gatinha, que tem um ano e dois meses. Ele acolheu a gata, que acabou ficando prenha. “É bom para a saúde do animal também, que fica mais calmo e evita que ele tenha mais filhotes”, ressalta. 

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