A atleta cambeense Adriana Chiconato Cortez foi campeã pela seleção brasileira nas categorias 44+ e 48+ na Copa América de Handebol no Chile. Além de já ter feito parte do time de Cambé, Cortez jogou um campeonato Sul-Americano pela equipe paraguaia Cerro Porteño, além de ter defendido as cores do Cascavel.
Adriana conta que a participação na Copa América foi muito emocionante e trouxe diversas experiências novas para ela. “Eu estou muito feliz e realizada, é o sonho de qualquer atleta fazer parte da seleção. Em uma fase máster ser selecionada para a seleção brasileira é muito gratificante”, detalha.
Adriana iniciou a sua jornada no esporte aos 12 anos como atleta de handebol para o time de Cambé. Jogou até os 29 anos e com essa idade parou por oito anos. Adriana retomou o handebol após uma confraternização da antiga equipe na qual jogava. “Na frente da casa de uma das meninas tinha uma quadra, que é a quadrinha do Santo Isabel. Levaram uma bola e brincamos um pouco. E nessa brincadeira fomos ver se a Secretaria de Esportes nos apoiaria. Tinha a professora Elza Giovanelli Balan e a professora Juliano Mello, que abraçaram a causa do handebol feminino de novo e se ofereceram para dar treinos para que a gente participasse de um campeonato adulto”, acrescenta.
Com isso a equipe de Adriana pode participar do primeiro Campeonato Paranaense Master de handebol em 2019, no qual foram campeãs. Neste campeonato, Adriana jogou contra o time de Curitiba, que logo depois a convidou para participar do Brasil Master Cup, um campeonato brasileiro máster. No Brasil Master Cup foi realizada uma seleção para participar do Campeonato Sul-Americano no Chile. “A convocação para o Sul Americano foi em 2019, e aconteceu a pandemia e parou tudo. Por um ano nós não fomos para nenhuma competição”, aponta Cortez.
Devido ao baixo número de participantes do Campeonato Sul-Americano de diversas modalidades com esquema vacinal completo ele não foi realizado. Por isso, alguns organizadores do Chile criaram a Primeira Copa América de Handebol. Participaram as equipes do Chile, Argentina, Costa Rica, Venezuela, Porto Rico e Brasil. E a mesma equipe do 44+ do Master Cup, pela qual Adriana estava jogando, foi convocada também para a Copa America. “Nesse campoenato surgiu o 48+ feminino onde também tive o privilégio de participar graças a deus o Brasil foi campeão nas duas categorias”, acrescenta Adriana.
A atleta conta que irá participar do Brasil Master Cup em junho. “Vamos se juntar a equipe de Curitiba onde acontece uma seleção de equipes e talvez em 2023 vamos ser convocadas para a Copa América”, finaliza.
Sob supervisão de Thiago Mossini