Em momentos de luto, o que a família e os amigos mais precisam é de conforto e da certeza de que o ente que faleceu será enterrado em um local digno. Por conta disso, a Prefeitura de Cambé, por meio da Secretaria Municipal de Obras, está fazendo uma nova ampliação no número de túmulos do Cemitério Municipal Padre Symphoriano Kopf. As obras para a construção de 87 novos jazigos começaram na quarta-feira, dia 27 de julho, e serão entregues até o final deste ano. Com início neste mês, essa ampliação faz parte da terceira etapa da revitalização do Cemitério Municipal. Nas primeiras etapas, foram construídos 256 túmulos.
Manoel Cicero dos Santos, secretário de Obras, explica que os novos jazigos vão auxiliar na demanda da população pelos próximos cinco ou seis meses, já que o município tem enfrentado uma escassez no número de túmulos disponíveis. A Companhia de Desenvolvimento de Cambé (Comdec) é a empresa responsável pela obra, que também conduziu a execução dos túmulos nas demais etapas. “Nós sempre precisamos manter uma quantidade de túmulos disponíveis e isso não estava acontecendo, então todas essas ampliações vão fazer com que a gente fique mais tranquilo quanto a isso. Dessa forma, todo mundo que precisar enterrar um ente que falecer vai conseguir ter esse espaço mais adequado e sem precisar ficar se preocupando”, ressalta.
Além dessa ampliação, de acordo com Manoel, até o final do ano a Secretaria de Obras fará uma nova licitação para a construção de mais 200 jazigos no cemitério. “Depois que finalizarmos esses 87 túmulos, já queremos dar continuidade nas obras e ampliar ainda mais a capacidade do nosso Cemitério Municipal”, explica. Para que as obras fossem iniciadas, algumas casas no entorno do local tiveram que ser desapropriadas.
O secretário de Obras detalha que, dentre os 87 túmulos que vão ser construídos, 48 são públicos e 39 para venda. A população pode comprar os túmulos particulares por R$6.331,14, valor que pode ser parcelado em até seis vezes. Quem não consegue custear, pode optar por fazer o sepultamento em jazigos públicos, em que o corpo fica por até três anos por uma taxa única de R$27,93. Após esse período, o corpo é exumado e a família pode optar por comprar um túmulo particular ou por colocar os restos mortais dentro dos nichos, que são alugados por cinco anos por um taxa de R$372,42, que deve ser paga em cota única. O contrato dos nichos pode ser renovado por período indeterminado. Nos casos em que a família não optar por nenhuma das opções, o corpo é transferido para o ossuário.
Manoel Cicero dos Santos pontua que esses túmulos só podem ser adquiridos pela população quando há a necessidade de sepultar uma pessoa. Não é possível comprar um túmulo para reservar o espaço. “Nós não vendemos para quem quer apenas ter, o intuito é vender para as famílias que perderam um ente e não têm um jazigo para enterrar”, explica.
“É importante que a população saiba que ninguém fica sem um túmulo, já que enterrar um familiar ou amigo é um momento muito doloroso, então o que a gente mais quer é que a população tenha conforto e segurança nesse momento de luto”, finaliza.