A Prefeitura de Cambé, através do prefeito Conrado Scheller, enviou um Projeto de Lei para a Câmara Municipal prevendo reajuste dos salários dos professores da rede municipal para se adequar ao piso nacional, que foi elevado no início deste ano. A proposta passará por votação.
Em janeiro, o Ministério da Educação estabeleceu reajuste de 14,9% no piso dos professores. Com isso, o mínimo pago pela jornada de 40 horas semanais passou de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. Segundo a proposta apresentada, Cambé igualaria esse valor, além da jornada de 20 horas semanais que iria para R$ 2.210,28.
O prefeito Conrado Scheller relatou que a proposta só chegou no meio do ano porque precisava de garantia de que o aumento não iria gerar um impacto financeiro negativo. ”Estamos partindo agora para 100% de garantia dos direitos dos servidores. O piso é muito discutido porque interfere na vida do município, no índice de gasto pessoal. Mas se tem um direito líquido e certo a gente tem que respeitar, e nós vamos preservar. Afinal, em Cambé, se o servidor tem direito, a gente atende a esse direito, ao piso que é um investimento. Parece pouco, mas são R$ 3 milhões de investimento por ano. Então, buscamos fazer com que o professor entenda que o prefeito é acessível, e que está predisposto a atender sempre os direitos previstos”, disse.
Estela Camata, secretária de Educação e Cultura, destacou a importância do avanço do projeto aos servidores municipais. “O piso é muito importante, um passo que a gente já vem estudando através da gestão desde fevereiro. O prefeito acolheu e os técnicos fizeram o estudo de impacto financeiro porque essa é uma despesa continuada. Afinal, a administração tem que ter a segurança de pagar e isso com segurança sem comprometer lá na frente. A partir disso, conseguimos avançar na proposta e assinar o projeto de lei. Votando, já fica retroativo ao mês de junho. Tudo isso gera um impacto positivo aos professores, que irão receber mais, independentemente de qual etapa está na carreira. É uma garantia de atender ao piso e um respeito aos profissionais de educação.”